sexta-feira, 29 de outubro de 2010

SAIBA TUDO SOBRE MANUTENÇÃO DE SEU CARRO e mitos e vícios ao volante

Instrutor de pilotagem ensina como subir uma ladeira


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Veja dicas para limpar o estofamento do seu carro


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Chuva que virá após estiagem exige cuidados
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Ford apresenta: mitos e vícios ao volante






Existem certos "cuidados" que todo mundo toma ao dirigir que ninguém sabe de onde vieram, simplesmente foram passando de geração a geração. Mas muitos deles não passam de mitos – e, ao adotá-los, em vez de você estar cuidando do seu carro, estará na verdade promovendo um desgaste prematuro das peças. E encurtar a vida útil dos componentes do seu veículo só pode significar uma coisa: maior custo de manutenção. Confira alguns dos principais mitos que assombram os motoristas.



Mito 1: A melhor maneira de cruzar uma lombada é na diagonal. Assim, não corro o risco de ralar o carter ou mesmo a parte da frente do carro.

Amigo, você pode até proteger seu carro de um arranhão, mas estará detonando a suspensão e até mesmo a roda. Não se sabe de onde surgiu essa mania, mas a verdade é que ela desgasta de forma irregular a suspensão e os pneus e pode até mesmo comprometer a estrutura do veículo. Você corre o risco de furar as coifas das juntas homocinéticas e de causar torções prejudiciais ao monobloco do veículo. Ou seja: Por mais que existam obstáculos mal feitos por aí, a melhor solução continua sendo passar com o veículo direito por eles. Freie antes, cruze devagar e só retome a aceleração depois. A regra vale também para quem tem mania de jogar o carro para o canto da lombada para cruzá-la apenas com duas rodas, ok?



Mito 2: Antes de viajar, é sempre bom dar aquela passadinha no posto para calibrar os pneus.

A prática é bastante comum: vai pegar a estrada com o carro no feriadão, calibra os pneus antes. Isso não é um erro e deve ser feito, por sinal. O erro aqui é fazer isso APENAS antes de viajar. Para manter seu carro sempre em dia, você precisa calibrar os pneus semanalmente – o prazo máximo é a cada 15 dias. Por que? “Meu pneu não está murcho”, você vai dizer. A pressão do ar é o fator que mais afeta o desempenho e a durabilidade dos pneus, que são um item bastante caro, vamos convir. Obedeça às medidas determinadas pelo fabricante do carro – ou, se trocar o jogo de pneus, consulte quem os produziu. Se o pneu estiver com excesso de pressão, sua área de contato com o solo é deslocada para o centro da banda, deixando-o mais suscetível a cortes e impactos (e isso também sacrifica o conforto ao dirigir, viu?). Se estiver com pressão de menos, o desgaste é maior nos ombros do pneu, aumentando o consumo de combustível e o risco de superaquecimento, quebras e separação dos componentes.

Mais uma coisa: a calibragem deve ser feita com os pneus frios, pois a pressão altera com a temperatura. O ideal é esperar uma hora com o carro parado, quando possível. Se não, cuide para que o veículo não tenha rodado mais de três quilômetros, em velocidade baixa. Ah. E não esqueça de calibrar o estepe também. Mesmo lá paradinho, quietinho, ele também sofre a perda natural de pressão.



Mito 3: Para sair com o carro parado em uma ladeira, o melhor é segurá-lo na embreagem.

A cena é comum: você está subindo a ladeira e o sinal fecha bem na sua vez. Como segurá-lo para garantir a melhor saída, a mais segura? Bem, essa depende da sua experiência e habilidade como motorista. Se estiver inseguro, vá de freio de mão (ou freio de estacionamento), posicionando os pés na embreagem e no acelerador e soltando lentamente antes de baixar a alavanca.

Muita gente fala que segurar o carro na embreagem é prejudicial, mas se você tiver as manhas, não há problemas – desde que o veículo esteja totalmente parado, ou seja, que você só coloque o pé no acelerador quando for sair. É proibido ficar acelerando e segurando o carro (aquele movimento de vai-e-volta). Motor roncando é igual a queimar a embreagem.

Quem deve vencer a parada é o torque, a força do motor, e o segredo está no momento certo de soltar a embreagem, seja qual for sua opção, para evitar desgastes ou mesmo o risco de queimar a embreagem. O programa AutoEsporte, da TV Globo, fez um vídeo bem bacana com o instrutor de pilotagem Roberto Manzini para mostrar como é que se deve sair em uma ladeira. Para assistir, clique aqui.



Mito 4: Deixar para abastecer apenas quando o ponteiro do combustível chegar na reserva

Há quem acredite estar economizando dessa forma. Há também os defensores de que é mais fácil manter o controle de quanto se gasta de combustível, ou mesmo do desempenho do veículo (se ele faz quantos quilômetros por litro promete, por exemplo). Mais uma vez, quem faz isso corre na verdade o risco de perder dinheiro. Quanto mais vazio o tanque, mais fácil de os resíduos acumulados serem sugados para a injeção – mesmo com o filtro de combustível. Além de entupir os bicos injetores, você pode prejudicar o funcionamento do carburador e superaquecer a bomba, reduzindo sua vida útil. O certo é nunca deixar chegar a um quarto de tanque – há mesmo quem defenda um novo abastecimento sempre que o ponteiro chegar à indicação de meio tanque, para garantir. Aliás, um detalhe: parar no meio da via por falta de combustível é uma falta média, de acordo com o artigo 180 do Código Nacional de Trânsito, punível com multa.



Mito 5: Não é permitido dirigir sem camisa ou descalço

Mentira. Não há nada no Código Nacional de Trânsito que proíba as duas práticas, ou mesmo dirigir de maiô, sunga, biquíni, vestido curto, shorts... Quanto aos sapatos, a regra – explicitada no artigo 252 – proíbe apenas o uso de calçados que não se firmem ao pé, como chinelos de dedo, tamancos e sandálias sem tiras no calcanhar – incluindo o confortável Crocs e seus similares. Se estiver com um desses calçados e for dirigir, o correto é tirá-los e guiar com o pé descalço, mesmo. Quem for pego dirigindo com sapatos impróprios leva multa e quatro pontos na carteira.



Mito 6: Ao estacionar em uma ladeira, vire a direção e apóie os pneus na guia para o carro não sair do lugar.

Outro costume prejudicial – por mais que algumas ladeiras deixem a gente nervoso só de pensar. Não precisa nem “beliscar” a guia, no jargão popular, nem deixar os pneus colados a elas. Essa mania causa a deformação das laterais dos pneus (que podem até mesmo se romper, com o tempo) e seu esvaziamento, além de afetar a caixa de direção e provocar o desalinhamento das rodas. O certo é deixar o carro engatado e se certificar de puxar bem o freio de mão (sem violência, porém).



Fontes consultadas: AutoEsporte, Curso de Mecânica Básica Goodyear, Departamento Nacional de Trânsito – Contran/Denatran, Portal G1



04:10 - 27 de Outubro de 2010



Por Ford Viva o Novo

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